terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Liderança e Ação.

Por Cássia Albuquerque, Sócia responsável pela prática de Capital Humano da Alcance Soluções Empresariais.


Muito se tem falado de liderança no mercado. As empresas tentam de todas as formas elevar seu desempenho global, investindo cada vez mais em tecnologia, qualificação de produtos finais, atração de melhores talentos para compor um time invencível, tudo na eterna busca da melhoria contínua, de se estar na vitrine, perpetuar, vender e ser lembrada no mercado por clientes e concorrentes. Invejáveis objetivos, o que isto tem de mais? Claro que nada! Todo empresário busca o sucesso e retorno de seus investimentos, o problema é como se conseguir atingir estes objetivos de forma mais rápida, com qualidade e o mínimo de erro possível.


Nesta ciranda viva apenas o que a empresa esquece é do homem, onde ele fica, e a sua equipe, o capital intelectual e as pessoas...?


Ter os ingredientes certos e nas quantidades certas, não garante sucesso, ou um excelente bolo. A receita pode até ser simples, mais se não for feito com ingredientes que vão além dos apresentados na receita, todo o bolo pode ser prejudicado. Assim acontece também nas empresas, os livros de auto ajuda, de estratégias, de gestão e administração, modelos estruturados, palestras no mercado, esforço interno para mudança, etc são excelentes receitas, que para se obter um excelente resultado final precisa não só da própria receita e dos ingredientes, mais sim de um bom cozinheiro, que com habilidades diferenciadas e conhecimentos, pode ir além da uma simples receita (tarefa).


É preciso saber misturar muito bem os ingredientes, e para isto o líder é peça chave e muito importante como facilitador e formador de pessoas, fundamental para a gestão dos negócios e alavancagem de resultados.


O líder precisa saber qual o seu papel na educação das pessoas, na transformação do indivíduo, na construção de talentos, pois é através dele que toda esta receita acontece e pode ser viabilizada. Todos são responsáveis pelo processo de mudança, o empresário, que instrumentaliza o líder e a equipe com ferramentas modernas e acessíveis, além de autonomia e liberdade para se construir, aprender e agir. As pessoas da equipe que precisam se motivar, colaborar, quebrar seus modelos mentais, reaprender, querer se abrir para o novo frente a um cenário de mudanças competitivas, colaborando e facilitando o trabalho das lideranças e por outro lado o próprio líder que precisa adquirir uma visão sistêmica de negócios, mercado e de gestão de pessoas, pois gerir pessoas é gerir sentimentos e isto não se aprende de um dia para o outro, principalmente em uma sociedade que não era permitido pensar, refletir e ter sentimentos.


O caminho é longo, mais com passos assertivos e seguros, com disciplina, coragem e com muita força de vontade “pessoal”, as barreiras podem ser rompidas e o espetáculo do novo acontecer,primeiro em mim e depois no outro.

Nenhum comentário:

Postar um comentário