terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Empresários temem um apagão da mão de obra


Jornal do Commercio
Texto publicado em 27 de Dezembro de 2010 - 08h29
http://jc3.uol.com.br/jornal/2010/12/27/not_405891.php

As empresas pernambucanas entram em 2011 preocupadas com o apagão da mão de obra. Uma pesquisa realizada pela empresa de consultoria em Recursos Humanos Ágilis mostra que 86,6% dos entrevistados já sentem os efeitos da falta de profissionais qualificados no mercado.

Segundo a diretora da Ágilis, Eline Nascimento, o aquecimento da economia pernambucana tem revelado as consequências de tantos anos sem grandes investimentos em educação. “Existe uma grande dificuldade em encontrar profissionais preparados para ocupar os cargos disponíveis, principalmente para níveis técnico e de gestão. Mas o que mais preocupa é a tendência do problema se agravar ao longo do próximo ano”, analisa.

Para piorar a situação, as empresas começam a ter dificuldades para manter os profissionais que já possuem e 89% dos gestores de Recursos Humanos entrevistados afirmaram que têm perdido funcionários para empresas concorrentes. “Os profissionais de RH percebem essa perda com mais clareza por serem responsáveis pelos processos de recrutamento e seleção”, avalia Eline.

Outro efeito direto da escassez de profissionais qualificados está no aumento da média salarial. Segundo a diretora da Ágilis, os setores de logística e engenharia são os que mais sofrem. Não por acaso, as empresas apostam em outros benefícios para tentar segurar seus talentos. Programas de desenvolvimento e perspectiva de crescimento na empresa aparecem como os principais fatores para reter os funcionários. Mais de 80% dos empresários apostam na apresentação de um plano de carreira que possibilite a evolução dentro da estrutura da empresa.

O estudo ouviu 156 pessoas, sendo 68 empresários, 61 diretores/gerentes e 27 profissionais da área de RH de empresas pernambucanas.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Saiba o que profissionais de RH checam nos perfis de candidatos em sites de relacionamento


Por O Globo
publicado 18/12/2010







http://oglobo.globo.com/economia/boachance/mat/2010/12/17/saiba-que-profissionais-de-rh-checam-nos-perfis-de-candidatos-em-sites-de-relacionamento-923313584.asp

Sim, eles olham. Já ficou pra trás a velha discussão sobre se é certo ou errado analisar as redes sociais de candidatos, como complemento ao processo de seleção. A maior parte das consultorias de RH entende que não se trata de invasão de privacidade. Pelo contrário: além de públicas, as informações disponíveis nos sites de relacionamento funcionam como fortes aliadas no trabalho de identificação de perfis no recrutamento, como mostra reportagem de Paula Dias, publicada neste domingo no Boa Chance.

Para descobrir no que eles estão de olho, o Boa Chance convidou leitores a enviarem, pelo site, suas páginas em diferentes redes sociais - como Facebook, Orkut, Twitter ou LinkedIn - para serem analisadas por profissionais da área. Constatou-se que a maioria vai bem em questões básicas, como postar conteúdos relevantes. Mas, dizem consultores, investir nesse quesito é tão importante quanto não cometer erros de português ou ter cuidado na hora de criticar sua empresa.

O que não significa que agora todos devem agir como robôs insensíveis na internet. Ou que, num futuro não muito distante, sejamos obrigados a mudar de nome para nos livrar de nossos rastros on-line, como profetizou Eric Schmidt, presidente do Google. Segundo a psicóloga Iêda Vecchioni, da IMC Consultoria Empresarial - que recorre às redes em 80% das contratações, principalmente para vagas de especialistas e gerentes -, é preciso levar em conta que as informações de um candidato na internet, na maioria dos casos, não foram elaboradas com fins profissionais, mas sim pessoais.

- Como as pessoas geralmente usam as redes para interagir com os amigos, os perfis tendem a ser ambientes informais. Um palavrão, dentro desse contexto, pode até ser bem colocado - diz Iêda, ponderando que o problema está em extrapolar alguns limites. - Já deixamos de contratar um profissional porque ele postava comentários negativos sobre a própria empresa na internet. Esse tipo de atitude é um tiro no pé.

Das vagas preenchidas este ano pela Ricardo Xavier, empresa de recrutamento e planejamento de carreira, 40% tiveram suporte das redes - especialmente do Twitter que, diz a diretora Neli Barboza, é a que melhor dá subsídios para análise de como o candidato pensa e se expressa:

- Dependendo do que encontro, a primeira impressão é a que fica.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Liderança e Ação.

Por Cássia Albuquerque, Sócia responsável pela prática de Capital Humano da Alcance Soluções Empresariais.


Muito se tem falado de liderança no mercado. As empresas tentam de todas as formas elevar seu desempenho global, investindo cada vez mais em tecnologia, qualificação de produtos finais, atração de melhores talentos para compor um time invencível, tudo na eterna busca da melhoria contínua, de se estar na vitrine, perpetuar, vender e ser lembrada no mercado por clientes e concorrentes. Invejáveis objetivos, o que isto tem de mais? Claro que nada! Todo empresário busca o sucesso e retorno de seus investimentos, o problema é como se conseguir atingir estes objetivos de forma mais rápida, com qualidade e o mínimo de erro possível.


Nesta ciranda viva apenas o que a empresa esquece é do homem, onde ele fica, e a sua equipe, o capital intelectual e as pessoas...?


Ter os ingredientes certos e nas quantidades certas, não garante sucesso, ou um excelente bolo. A receita pode até ser simples, mais se não for feito com ingredientes que vão além dos apresentados na receita, todo o bolo pode ser prejudicado. Assim acontece também nas empresas, os livros de auto ajuda, de estratégias, de gestão e administração, modelos estruturados, palestras no mercado, esforço interno para mudança, etc são excelentes receitas, que para se obter um excelente resultado final precisa não só da própria receita e dos ingredientes, mais sim de um bom cozinheiro, que com habilidades diferenciadas e conhecimentos, pode ir além da uma simples receita (tarefa).


É preciso saber misturar muito bem os ingredientes, e para isto o líder é peça chave e muito importante como facilitador e formador de pessoas, fundamental para a gestão dos negócios e alavancagem de resultados.


O líder precisa saber qual o seu papel na educação das pessoas, na transformação do indivíduo, na construção de talentos, pois é através dele que toda esta receita acontece e pode ser viabilizada. Todos são responsáveis pelo processo de mudança, o empresário, que instrumentaliza o líder e a equipe com ferramentas modernas e acessíveis, além de autonomia e liberdade para se construir, aprender e agir. As pessoas da equipe que precisam se motivar, colaborar, quebrar seus modelos mentais, reaprender, querer se abrir para o novo frente a um cenário de mudanças competitivas, colaborando e facilitando o trabalho das lideranças e por outro lado o próprio líder que precisa adquirir uma visão sistêmica de negócios, mercado e de gestão de pessoas, pois gerir pessoas é gerir sentimentos e isto não se aprende de um dia para o outro, principalmente em uma sociedade que não era permitido pensar, refletir e ter sentimentos.


O caminho é longo, mais com passos assertivos e seguros, com disciplina, coragem e com muita força de vontade “pessoal”, as barreiras podem ser rompidas e o espetáculo do novo acontecer,primeiro em mim e depois no outro.