quinta-feira, 10 de novembro de 2011

O currículo morreu?


Há alguns anos, quando era necessário encontrar um emprego, o candidato listava em um papel as suas competências, estudos e experiências anteriores e saia à caça de uma oportunidade. Com a popularização da tecnologia e o aumento da competitividade do mercado de trabalho, estão sendo criadas novas oportunidades na procura por novas vagas, como os processos seletivos via redes sociais. Seria então o fim dos tradicionais currículos em papel?

De acordo com Cezar Tegon, presidente da Elancers e membro do Comitê de Criação do CONARH, os currículos em papel começam a cair em desuso. “Ele ainda não morreu, mas está agonizando na UTI. As empresas não utilizam o material para nada, apenas empilham em um canto”, explica o consultor. Ele ainda afirma que o envio de currículos pelo e-mail está indo para o mesmo caminho.

Como inovar?

Uma das alternativas para sair da mesmice pode ser o vídeo currículo, um filme em que o profissional apresenta suas competências, conhecimentos e objetivos. Essa prática opção pode até mesmo substituir uma primeira entrevista. “É preciso tomar cuidado com o tempo do vídeo. Não deve ultrapassar 4 minutos”, afirma Cezar.

Outra forma de inovar é apresentar as suas qualificações por meio de um portfólio. “Isso é mais comum em empresas de marketing e projetos, em que o candidato tem que mostrar exemplos de trabalhos”, declara Tegon. Porém, com moderação, esta opção também pode ser adotada por profissionais de outras áreas de atuação.

Apesar de todas as mudanças que listamos acima, Cezar acredita que o currículo não desaparecerá. “As empresas mudaram a forma de recrutar e selecionar, mas em todas elas o currículo é a base principal para a existência e evolução dos processos seletivos”, explica.

De uma forma ou de outra, mantenha seu currículo sempre atualizado. Afinal, nunca se sabe quando uma nova oportunidade de emprego pode surgir.

Fonte: http://abrhnacional.org/2011/09/23/o-curriculo-morreu/


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