quinta-feira, 24 de março de 2011

Empresas buscam supervisores capacitados no mercado de trabalho


Por Antonio Gordilho é engenheiro civil, mestre em engenharia de produção e especialista em gerenciamento de projetos. Hoje atua como consultor e instrutor de treinamento de gestão. Desenvolveu o livro baseado na própria experiência como consultor e em relatos de supervisores e gerentes. Trata-se de um documento importante para colaboradores de todas as áreas e cargos, para que tenham uma visão melhor da função e um olhar crítico para uma organização como um todo.

Entre as competências necessárias estão capacidade de conduzir a equipe ao aprendizado, liderança, bom relacionamento interpessoal, comunicação e emprego de técnicas de solução de problemas com foco em resultados

· Livro ajuda profissionais que buscam destaque nesse mercado a conquistar os atributos necessários para garantir uma vaga;

. São mais de 30 mil vagas disponíveis em todo o país

O Brasil vive hoje uma difícil realidade, existem vagas de emprego, mas as pessoas não estão devidamente qualificadas para exercer as funções oferecidas. O governo vem tentando atuar no sentido de elevar a qualidade do ensino e implantar um plano para a qualificação da mão-de-obra no país. Mas os profissionais, interessados em crescer e conquistar uma boa posição no mercado de trabalho, também devem investir em conhecimento.

De acordo com a consultora em recursos humanos da Catho Online, Cintia Ramos, apenas para o cargo de supervisão/chefia a empresa dispõe de mais de 30 mil vagas, em 1600 municípios de todo o Brasil. “As áreas que mais buscam supervisores são: administrativa, comercial/ vendas, engenharia, logística/suprimentos, call center e recursos humanos”, destaca Cintia.

Tendo em vista esta tendência e a necessidade de formação profissional para esse cargo, o consultor Antonio Gordilho escreveu o livro “O Supervisor – A dimensão supervisional na empresa” (All Print Editora). A publicação, lançada recentemente, tem como objetivo ampliar a valorização do profissional de supervisão no mercado de trabalho atual e detalhar de forma teórico-prática suas funções e atribuições dentro das empresas.

No livro, Gordilho aponta as principais diferenças entre o trabalho do supervisor e a atuação de gestores, gerentes e diretores. “Um gerente tem como principal função planejar e desenvolver estratégias e processos. Já o supervisor conduz no dia a dia o escopo traçado pelo gerente e ainda é responsável pela motivação e treinamento da equipe como forma de garantir os resultados satisfatórios”, destaca o autor.

O livro é didático, de fácil assimilação e leitura e mostra que a educação empresarial disponível no mercado não atende o nível de supervisão. “Em consequência, pouco se sabe sobre a supervisão e sobre as competências essenciais para um profissional capacitado para a função. A presença deste profissional é vital para que tudo saia de acordo com o previsto”, aponta o autor.

De acordo com dados da Catho Online, 40,37% das empresas que buscam por supervisores são de grande porte nos mais diversos segmentos: transportes, telecomunicações, saúde, prestação de serviços, metalurgia/siderurgia, indústrias, engenharia, educação/idiomas, comércio varejista, construção civil e alimentos. “As empresas, de maneira geral, esperam competências como autoconhecimento, liderança, visão de negócio, facilidade de relacionamento e foco em resultados”, define a consultora Cintia Ramos.

Para Gordilho, a função está em ascensão e boas oportunidades estão disponíveis no mercado para quem se interessar em aprender e em desenvolver suas habilidades. “O conhecimento é a porta de entrada para o crescimento profissional. No desenvolvimento de ‘O Supervisor’ pensei muito a respeito disso e me firmei na missão de propagar as bases de uma supervisão excelente e de desenvolver profissionais competentes na arte de supervisionar e gerar resultados”, finaliza o autor.

Saiba mais

Seguem abaixo algumas das principais características valorizadas pelos selecionadores durante um processo seletivo:

·Energia: O candidato deve demonstrar, durante a entrevista, toda sua energia e disposição para trabalhar.

·Motivação: Transmitir entusiasmo para trabalhar e superar as dificuldades que poderão surgir.

·Persistência: Às vezes vale mais do que a inteligência. O profissional que não desiste da tarefa até atingir o objetivo desejado é procurado pelas empresas.

·Responsabilidade: O profissional deve mostrar que possui preocupação em arcar com suas responsabilidades.

·Honestidade: Esse é um ponto muito importante nas empresas. O profissional poderá apresentar referências convincentes que comuniquem sua integridade.

·Dedicação: É muito importante a presença de profissionais que 'vestem a camisa da empresa', se dedicando sempre ao seu trabalho. Essa é uma característica que deve ser destacada.

·Criticidade: O profissional precisa ser analítico para um melhor resultado no seu trabalho. Comunique essa qualidade.

·Foco: Sabe definir e atingir objetivos.

Além disso, de acordo com a pesquisa realizada pela Catho Online, os fatores que mais influenciam para uma contratação são a experiência técnica em relação ao cargo, a formação acadêmica e o entusiasmo do candidato. Os fatores destacados são valorizados desde a contratação até a possibilidade de ascensão dentro da empresa.

Sobre o livro

O Supervisor – a dimensão supervisional na empresa - está dividido em três partes. A primeira, “Fundamentos do gerenciamento e supervisão nas organizações”, é a mais conceitual e apresenta os conceitos que envolvem a função do supervisor, como processo, planejamento, controle. Na segunda parte, “Dimensões do planejamento e operação do processo”, Gordilho expõe com mais detalhes os objetivos, os recursos tecnológicos e o modus operandi de um supervisor, lembrando sempre a diferença entre este profissional e o gerente, cuja principal função é planejar. Na terceira e última parte, o dia a dia se um supervisor nas organizações é descrito com detalhes.

terça-feira, 22 de março de 2011

RH estratégico auxilia empresa a alcançar suas metas

Por Luiz Gustavo Sedrani é sócio da 3GEN Gestão Estratégica
http://revistapegn.globo.com/Revista/Common/0,,EMI219828-17141,00-RH+ESTRATEGICO+AUXILIA+EMPRESA+A+ALCANCAR+SUAS+METAS.html

Muito se fala nas organizações em ter um RH estratégico. Mas será que as organizações têm consciência do que é ter um RH efetivamente estratégico?

Trabalhar com consultoria traz a oportunidade de conhecer diversas organizações, sejam elas públicas, privadas ou do terceiro setor, e por consequência, diferentes contextos. Em grande parte dos contextos em que tenho trabalhado, o RH é instigado a se tornar mais estratégico. Existe essa cobrança por parte dos líderes das organizações, porém muitas vezes essa cobrança não se reflete nas ações e nas decisões que esses líderes tomam.

Deixe-me tomar como exemplo algumas diretrizes ou objetivos estratégicos que algumas das organizações para as quais prestei consultoria tinham a longo prazo:
· Desenvolver competências estratégicas e organizacionais
· Atrair e reter talentos e pessoas de alta performance
· Ter um ambiente de trabalho desafiador e melhorar o clima organizacional

Analisando essas diretrizes, o que é ter um RH estratégico? É um RH que contrata e desenvolve pessoas para as necessidades de um cargo atual ou um RH que contrata e desenvolve pessoas visando as demandas por competências que esse cargo virá a ter no longo prazo (se é que esse cargo no longo prazo continuará a existir)? É um RH que administra todos os recursos de uma mesma forma ou um RH que gere os recursos priorizando aqueles que serão os mais importantes no longo prazo e para a sustentabilidade da organização? É um RH que aplica uma pesquisa de clima padrão de mercado ou um RH que entende qual é o clima requerido para uma determinada necessidade imposta pela estratégia e verifica quão aderente a organização está em relação a essa necessidade?

As respostas a essas perguntas, entre tantas outras, é que dirão se a organização realmente quer ter um RH Estratégico ou se apenas usa o termo da moda no mundo corporativo. Porém, não adianta apenas dar as respostas certas para essas perguntas. A resposta certa é apenas parte da equação. Mas essa equação só estará completa se as ações e as decisões tomadas forem para implementar o que está escondido em cada pergunta.

Se, por exemplo, uma das suas respostas for ter uma RH que desenvolva as competências necessárias para a execução da estratégia, é fundamental ter um modelo de gestão por competências que parta dos desafios estratégicos, do posicionamento de mercado, da cadeia de valor e extraia as competências que são fundamentais para que essa estratégia seja implementada. Depois, analise a lacuna entre as atuais competências e essas que são requeridas pela estratégia. Trace ações que viabilizem o desenvolvimento dessas competências e, por fim, que acompanhem se essas competências realmente estão inseridas na organização, fazendo assim, um ciclo virtuoso de desenvolvimento de competências orientadas pela estratégia. Isso fará com que o RH seja realmente estratégico do ponto de vista de desenvolvimento das competências. O mesmo se aplica a vários outros elementos que o RH gerencia, como remuneração estratégica, clima organizacional para execução da estratégia, seleção de talentos, etc.

Tomada a decisão de implementar essas ações, elas precisam ser efetivamente acompanhadas e geridas de forma contínua na organização, como um processo, pois caso contrário o RH volta a ser o que não queremos, um RH focado apenas na rotina. RH estratégico é um RH que auxilia a organização a implementar a estratégia.

terça-feira, 1 de março de 2011

Tempo médio para encontrar emprego cai para 1 mês


Postado por Exame.com 01/03/2011

http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/tempo-medio-para-encontrar-emprego-cai-para-1-mes

De quem recebia salário superior a R$ 10 mil, 33,2% foi contratado em 30 dias

São Paulo – Os brasileiros estão levando menos tempo para encontrar um emprego novo. Pelo menos, é o que indica pesquisa do site Curriculum feita com 15 mil profissionais de diferentes faixas salariais.

Contrariando as fórmulas dos departamentos de recursos humanos, os profissionais consultados pela pesquisa gastaram, em média, apenas 1 mês atrás de um novo emprego. “Há uma década, cada mil reais a mais de salário correspondia a mais um mês de demora para ser contratado por outra companhia”, afirma Marcelo Abrileri, CEO da Curriculum.

Para se ter uma ideia, das pessoas que recebiam uma remuneração superior a 10 mil reais, 33,2% admitiram que demoraram apenas 30 dias para assumir um novo posto na carreira ao longo de 2010. Entre quem ganha de 5 a 10 mil reais, esse índice foi de 37,6%.

As razões para esse fenômeno estão ligadas ao cenário de aquecimento econômico que coloriu o Brasil ao longo do último ano. “Há muitas variantes que podem mudar isso”, pondera Abrileri. No entanto, diante de um cenário de falta de gente qualificada, a tendência é que profissionais bem preparados continuem sendo absorvidos mais rápido pelo mercado nos próximos anos.

Curriculum

Gráfico Recolocação Profissional